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Patrimônio, políticas culturais e desafios da gestão cultural são temas do segundo dia de seminário

Artistas, gestores públicos, agentes, produtores culturais e a sociedade civil participaram do segundo seminário de gestão cultural. Durante as três rodas de conversa foram abordados temas correlacionados ao fazer cultura hoje no Brasil.

A roda de conversa "Diversidade e Patrimônio" foi composta pelo diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araújo; Roberta Ventura, representante do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) ; e Carol Érika, da Faculdade Madre Thaís (FMT). Os palestrantes ressaltaram o papel dos instrumentos de fomento à cultura, que assim como os demais segmentos possui dimensão econômica e necessita de incentivo e financiamento.

"Diversidade e Políticas Culturais" foi a temática da segunda roda de conversa. A pesquisadora do Instituto de Desenvolvimento Cultural (IDC), Kátia Costa pontuou que a mudança de paradigma é pilar no processo de desenvolvimento das políticas públicas. "É preciso compreender a Cultura para além da sua função artística, pensar os planos de Cultura através da participação da sociedade e de um diálogo amplo e aberto", enfatizou.

O professor Alexandre Barbalho (CE) explicou que é preciso estabelecer pontes entre as diversidades, respeitando-se evidentemente os lugares de fala. A última roda de conversa "Gestão Cultural na prática: Desafios e Ad(i)versidades" destacou o protagonismo do gestor cultural. A mesa foi composta pelo secretário da Cultura de Ilhéus, Pawlo Cidade; pelo presidente do Conselho Estadual de Cultura (CEC-BA), Emílio Tapioca; pela especialista em acessibilidade cultural, Cris Alves e pelo ex-diretor do Centro de Cultura Adonias Filho, Cláudio Lírio.

Os palestrantes destacaram a imprescindibilidade de capacitação dos gestores, acentuando que um dos desafios da gestão é adequar as exigências do mercado às singularidades de cada realidade. O financiamento cultural através das leis de incentivos fiscais também foi um tópico discutido na ocasião.

Crédito da foto: Ruy Penalva


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Alexandre Almeida Barbalho possui licenciatura em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), bacharelado em Ciências Sociais e mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É professor adjunto do curso de História e dos PPGs em Sociologia e em Políticas Públicas da UECE e em Comunicação da UFC. Tem experiências nas áreas de Comunicação, Política e Cultura, com ênfase em políticas de cultura, de comunicação e das minorias atuando principalmente nos temas: política cultural, cultura, estado, mídia, minorias, juventude, e-democracy . Barbalho é autor dos livros Relações entre Estado e cultura no Brasil; Cultura e imprensa alternativa ; A modernização da cultura ; A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia e Democracia radical e pluralismo cultural . Para ler Chantal Mouffe . É organizador de Brasil, brasis: Identidades, cultura e mídia

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